segunda-feira, 14 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

D. Manuel I casa-se com Maria de Aragão

Ardente Rainha de Copas


A manhã me desperta e vossa majestade ainda esta no meu corpo. Meu cheiro é o seu cheiro. Na minha pele seu toque ainda esta marcado por suas mãos e por seus lábios.

No passo do dia minhas lembranças só me remetem a noite anterior. A luz, a musica e todas as sensações provocadas pelo contato de nossos corpos. Os calores e os frios que nos envolveram, o suor e os arrepios das peles.

Meu dia então se perde de sua utilidade pratica e obrigações. Sou assim mero espectador das memórias. Vejo-te a me devorar o corpo com a doçura vestal que se contrapõe ao seu gemido. Meu sangue esquenta e me revive as sensações de invadir seu corpo suave eu receptivo me absorve, me suga e me clama por mais de mim.

As imagens vão e vem, desordenadamente, salientando e intensificando momentos. As nossas horas giram na minha lembrança como astros que fazem do momento sublime do prazer o seu sol. Cada gozo explodindo em minha pele como estrelas nascendo e morrendo em explosões de nêutrons de milhões de megatons.

Chega então a noite e meso na sua ausência em meu leito você me toma. Meus pensamentos são seus, minhas lembranças são suas. Me entrego ao sono, depois de encontrar mais vestígios de nossos momentos, com você em mente. Durmo com um sorriso desejoso de te encontrar nos sonhos e poder repetir tudo.

Em deleite

Rei de Espadas