segunda-feira, 14 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

D. Manuel I casa-se com Maria de Aragão

Ardente Rainha de Copas


A manhã me desperta e vossa majestade ainda esta no meu corpo. Meu cheiro é o seu cheiro. Na minha pele seu toque ainda esta marcado por suas mãos e por seus lábios.

No passo do dia minhas lembranças só me remetem a noite anterior. A luz, a musica e todas as sensações provocadas pelo contato de nossos corpos. Os calores e os frios que nos envolveram, o suor e os arrepios das peles.

Meu dia então se perde de sua utilidade pratica e obrigações. Sou assim mero espectador das memórias. Vejo-te a me devorar o corpo com a doçura vestal que se contrapõe ao seu gemido. Meu sangue esquenta e me revive as sensações de invadir seu corpo suave eu receptivo me absorve, me suga e me clama por mais de mim.

As imagens vão e vem, desordenadamente, salientando e intensificando momentos. As nossas horas giram na minha lembrança como astros que fazem do momento sublime do prazer o seu sol. Cada gozo explodindo em minha pele como estrelas nascendo e morrendo em explosões de nêutrons de milhões de megatons.

Chega então a noite e meso na sua ausência em meu leito você me toma. Meus pensamentos são seus, minhas lembranças são suas. Me entrego ao sono, depois de encontrar mais vestígios de nossos momentos, com você em mente. Durmo com um sorriso desejoso de te encontrar nos sonhos e poder repetir tudo.

Em deleite

Rei de Espadas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Novidades

Amigos,






As novidades para o futuro se mostram ótimas. Dentro de algumas semanas “Cartas de um Desromance de Cartas” excede o nível virtual e passa a ser o livro “Cartas de um Romance de Cartas” publicado pela editora Scotecci. Isso mesmo amigos; um livro, mais que um sonho que se torna realidade algo que eterniza e reconhece o potencial deste espaço.



Em breve mais novidades desta nova fase.

segunda-feira, 14 de março de 2011

40 dias antes de 40 dias depois

...e continua sendo assim Rainha, a cada carnaval você vai ficando mais longe. Passa a fazer parte de um passado ainda mais distante e distanciavel. Seu encontro não é esperado, suas lembranças perdem cada vez mais espaço para outras novas, mais intensas, cheias de felicidade e verdade.


Os lugares não são mais nossos, nem as pessoas ao redor e nem mesmo a programação. Quem amo e quero esta comigo, trazendo cada vez mais pessoas que agregam e a festa só faz crescer. Sua redias e grades não fazem mais sentido, nem sentimento. Quase não parecem que existiram. Tudo é tão livre, certo e natural.

Lembro dos dias recem passados de carnaval e lembro de uma corte feliz e animada nas folias de Momo. Lembro os carnavais distantes e lembro outras cortes na mesma alegria, mas em nenhuma delas Vossa majestade se encontra.

Os tempos de triseza se foram Rainha. E os tempos de tristeza ao seu lado se apagaram como a chama de um vela em seu fim. Miguando até exaurir todas as forças. Todavia, não houve escuridão. Perder a luz breve de sua chama só me fez buscar (e alcançar) uma luz maior.



Recompodo-se das festas



Rei de Espadas