segunda-feira, 14 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

D. Manuel I casa-se com Maria de Aragão

Ardente Rainha de Copas


A manhã me desperta e vossa majestade ainda esta no meu corpo. Meu cheiro é o seu cheiro. Na minha pele seu toque ainda esta marcado por suas mãos e por seus lábios.

No passo do dia minhas lembranças só me remetem a noite anterior. A luz, a musica e todas as sensações provocadas pelo contato de nossos corpos. Os calores e os frios que nos envolveram, o suor e os arrepios das peles.

Meu dia então se perde de sua utilidade pratica e obrigações. Sou assim mero espectador das memórias. Vejo-te a me devorar o corpo com a doçura vestal que se contrapõe ao seu gemido. Meu sangue esquenta e me revive as sensações de invadir seu corpo suave eu receptivo me absorve, me suga e me clama por mais de mim.

As imagens vão e vem, desordenadamente, salientando e intensificando momentos. As nossas horas giram na minha lembrança como astros que fazem do momento sublime do prazer o seu sol. Cada gozo explodindo em minha pele como estrelas nascendo e morrendo em explosões de nêutrons de milhões de megatons.

Chega então a noite e meso na sua ausência em meu leito você me toma. Meus pensamentos são seus, minhas lembranças são suas. Me entrego ao sono, depois de encontrar mais vestígios de nossos momentos, com você em mente. Durmo com um sorriso desejoso de te encontrar nos sonhos e poder repetir tudo.

Em deleite

Rei de Espadas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Novidades

Amigos,






As novidades para o futuro se mostram ótimas. Dentro de algumas semanas “Cartas de um Desromance de Cartas” excede o nível virtual e passa a ser o livro “Cartas de um Romance de Cartas” publicado pela editora Scotecci. Isso mesmo amigos; um livro, mais que um sonho que se torna realidade algo que eterniza e reconhece o potencial deste espaço.



Em breve mais novidades desta nova fase.

segunda-feira, 14 de março de 2011

40 dias antes de 40 dias depois

...e continua sendo assim Rainha, a cada carnaval você vai ficando mais longe. Passa a fazer parte de um passado ainda mais distante e distanciavel. Seu encontro não é esperado, suas lembranças perdem cada vez mais espaço para outras novas, mais intensas, cheias de felicidade e verdade.


Os lugares não são mais nossos, nem as pessoas ao redor e nem mesmo a programação. Quem amo e quero esta comigo, trazendo cada vez mais pessoas que agregam e a festa só faz crescer. Sua redias e grades não fazem mais sentido, nem sentimento. Quase não parecem que existiram. Tudo é tão livre, certo e natural.

Lembro dos dias recem passados de carnaval e lembro de uma corte feliz e animada nas folias de Momo. Lembro os carnavais distantes e lembro outras cortes na mesma alegria, mas em nenhuma delas Vossa majestade se encontra.

Os tempos de triseza se foram Rainha. E os tempos de tristeza ao seu lado se apagaram como a chama de um vela em seu fim. Miguando até exaurir todas as forças. Todavia, não houve escuridão. Perder a luz breve de sua chama só me fez buscar (e alcançar) uma luz maior.



Recompodo-se das festas



Rei de Espadas

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dia de Parvatti Devi

Questionante Rainha de Copas


Faz algum tempo Rainha (não muito na verdade) que tudo deixou de ser uma questão de gostar ou não de Vossa Majestade. As tramas tomaram outras vertentes e estar na corte de Copas ao seu lado passou a ser uma questão de se eu gosto ou não de mim.


Não diminuindo a importância do que sinto por você (por favor, não pense diferente). Todo que já foi dito e sentido não vai às águas com meus questionamentos de agora. Mas passei a dar a importância devida a um lado desses sentimentos que havia negligenciado. Para gostar de qualquer pessoa Rainha se faz necessário gostar de si mesmo.


Não pense que estou dizendo que Vossa Majestade passou a ser segundo plano, apenas decidi que eu não posso estar em segundo plano na minha própria vida, no meu próprio jogo. O maximo que posso oferecer, o maximo que devo oferece e lhe ofereço é que dividamos entre nos esse tão desejado primeiro plano.


Então Rainha não se ponha a pensar que eu a preteri apenas por não querer mais ser preterido por mim mesmo. Tira da mente a idéia de que amo menos Vossa Majestade só porque acredito que devo me amar mais.


Amor é poço sem funda Rainha, e quanto mais se tira mais se tem para tirar. Resolvendo me amar mais vou me sentir disposto e digno a ter amar mais. E com seu esforço de retribuir se deixando amar, se amando e me amando (exatamente nessa ordem) não teremos limites nem primeiro ou segundo plano. Teremos apenas amor.


Crescendo


Rei de Espadas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Batalha de Chattanooga

Rainha de Copas

Eu estou com saudades Rainha. Saudades de tudo que a gente viveu. Ate mesmo das brigas e ciúmes e posses. Tudo em você ta me dando saudades hoje. Uma nostalgia, um sentimento de tempo, de distancia.
Vejo algumas fotos suas e lembro-me dos momentos em que adorava ficar te olhando o rosto, em que te desejava ao olhar seu corpo. No que você apontava um defeito quase invisível que só fazia com que você ficasse mais linda.
Hoje, mas só hoje, minha luz é o brilho dos seus olhos, minha cor favorita é o tom convidativo da tua boca. Minha inspiração se perde na lembrança do teu sorriso, teus seios, tua cintura e teu ventre.
Hoje, mas só hoje, meu dia será teu. Será de lembrar-me de seus afagos, seus beijos, seus abraços e suas caricias.
Hoje, mas só hoje, que nem você ninguém mais pode haver.
Hoje, mas só hoje e eu não lembrarei que amanhã para mim também será hoje.

Nostálgico

Rei de Espadas

sábado, 20 de novembro de 2010

Meia-noite para as 5 da tarde


Rainha de Copas

Ao som de "Te ligo ofegante e digo confusões no gravador" eu lembro que ainda sei o numero do seu telefone decorado. Eu, que por vezes nem lembro nome da pessoa com quem estou falando, lembro do numero do seu telefone. E não preciso nem arriscar, checar em agendas tenho plena convicção que o numero é esse. Na verdade, por mais que quisesse por a prova não poderia. Sei que não escrito em lugar nenhum do meu mundo o seu telefone. Mas minha certeza na minha memória falha me é suficiente.
O questionamento é mais um Porque eu lembro? do que um É esse o numero mesmo?. Eu fico querendo me iludir com qualquer resposta que satisfaça meu orgulho e minhas convicções de ontem onde você não existe. E consigo por diversas vezes.
Te esqueço tão bem por esses dias. Mais fácil do que te amava no nossos dias. Hoje lembro de você, olho para o horizonte e te esqueço. Dessa forma mesmo. Sem mais nem menos. Não cabem mais lamentos e lamurias na minha vida, principalmente os vindos de você.
Sei que agora lembrei seu telefone. Me engano fingindo que não sei bem o porque de ter lembrado. Não ligo. Claro que não ligo, porque deveria fazer? Olho para o horizonte e espero a próxima brisa leve que vem de um vento sudeste e que leve mais essa lembrança de você.
O ódio é mais uma faceta do amor. O contrario do amor é o esquecimento.

Rei de Espadas

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Atentado da Pólvora

É triste admitir Rainha, mas é necessário: fui usado por Vossa Majestade. Vitima dos traumas que outros lhe impuseram e alvo de suas vinganças pessoais contra os mesmos. Você não percebeu que eu era outra pessoa, outra carta. Eles e eu somos todos cartas de um baralho de costas azuis, mas temos diferenças. Naipes e valores fazem de um Rei de Espadas diferente de um Valete de Paus e um Rei de Ouros.

Passando por cima dos meus pedidos e clamores, Vossa majestade direcionou e sentenciou a mim toda a raiva e medo do seu Valete de Paus e me condenou a todas as frustrações lhe impostas pela majestade egoísta do seu Rei de Ouros. Não houve por mim, em momento algum, a consideração de ser visto como alguém pessoal, único e novo em seu baralho.

No todo, Vossa Majestade não se deu a oportunidade do recomeço. Não fez de mim a oportunidade de ter tudo novo e se prendeu a continuar e "consertar" em mim todo os erros de outros no passado. Fui vitima de desconfiança, distancia e defensivas por crimes que não cometi e que meu caráter não permitiria cometê-los.

O que lhe propus foi: Vossa Majestade ser Rainha e eu Rei, cada um de seu naipe, cada qual em seu reino, apenas no mesmo jogo e sempre que possível na mesma mão. Não quis jamais juntar nossos reinos e imperar sobre o seu, aparentemente mais rico e prospero que o meu. Não me interessava jogos nem batalhas onde fossemos adversários. Nunca me interessou expor qualquer força que tivesse sobre você. Nunca quis lhe vencer pela força porque nunca quis uma vitoria só minha no que se refere a Vossa Majestade.

Sinto por não ter como acatadas todas as oportunidades de assim fazer. Sinto pelas vezes que fui impedido de fazer mais brilhante nossos raiar do sol depois do meio dia. Sinto pelas noites de prazer sagrado que Vossa Majestade não me permitiu proporcionar.

Por outro lado fui também o intermédio para um autoconhecimento seu; físico e sentimental. Certos prazeres e sentidos que Vossa Majestade confirma que passou a conhecer através de mim. Certas intimidades que somente em mim você achou espaço e lugar para repousá-las. Nisso me sinto especial e encantado.

Agradeço pelos momentos, juras e brilhos de olhares. Agradeço por tê-la em meus braços, por afagar seus cabelos, acordar ao seu lado. Pelos sorrisos ao abrir a porta de um modo todo especial, pelos abraços e beijos que me fizeram sentir os sabores do paraíso.

E nessa gratidão Rainha, vejo em Vossa Majestade todo o potencial para fazer diferente tudo que fez. A força para deixar o passado no seu lugar e viver o presente projetando o futuro e me dá a oportunidade de ser para Vossa Majestade apenas o que sou e não o que outros foram.

Ouro e outros coisas Rainha, são frívolas e efêmeras se comparadas ao que temos. Nossas verdadeiras riquezas são invejadas pelas pessoas mais afortunadas e não a nada material que possa paga-las. Nunca poderei pagar pela ternura em seus abraços, assim como Vossa Majestade nunca poderá me pagar pela paixão em meus beijos. Somos devedores um do outro e me sinto muito feliz pela divida que acumulei com Vossa Majestade e tenho o desejo de aumentá-la. Estou disposto a permitir que Vossa Majestade também aumente a sua.

Adiante

Rei de Espadas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Festival de Fides

Rainha de Copas

Vossa majestade pode ate não concordar, mas ha de convir: acabou Rainha, não da mais. Nosso jogo chegou a trágico fim onde não ha vencedores. Um empate de derrotados na verdade.
Nenhum dos dois conseguiu nosso tão desejado premio. Nenhum de nos teve amor. Vossa majestade pela incapacidade de receber e eu pela sua constante negativa em dar ou ate mesmo retribuir.
Cansados de lutar contra nos mesmo nos encontramos distante e enfadados um do outro ate mesmo quando estamos juntos.
Tentamos, às vezes ate conseguimos, mas tivemos êxito. Deixamos-nos ser afastados de nossa meta por quase tudo que tentou nos afastar e ate por certas coisas que deviam nos juntar.
Chego então ao ponto onde declaro a extinção de qualquer força que me faça seguir em frente em nosso caminho. Nada mais me puxa, me prende, a você. E na sua falta de empenho em demonstrar que essas forças existem em você, decidi não buscá-las.
Estou a partir de agora seguindo meu caminho, meu jogo e nele não cabe um amor como o seu. Um sentimento que prende, mas não quer ser preso, que exige sem dar e que não luta, mas faz questão de ter usufruto das glorias da vitoria.
Serão regras no meu jogo o amor puro, livre e libertador. Altruísmo, dedicação e atenção também terão que estar presente. Paixão e desejo não poderão faltar. Verdade, compromisso e respeito serão os primeiros a se apresentar. Alem de parceria, companheirismo e cumplicidade que serão necessários em todos os momentos do jogo.
Assim certo Rainha, não consigo ver em vossa majestade a capacidade e o empenhos para entrar nesse jogo. Mesmo que caso entre não acredito que tenha a força para prosseguir.
Nesse jogo não haverá espaço para magoas, traumas alheios ou conformismos. É um jogo muito difícil, eu sei. Mas pretendo seguir nele. Acredito que o premio será dessa forma melhor conquistando e veja brilhar em mim a determinação e o merecimento para mais essa conquista. Pena não poder contar com toda sua realeza nesse percurso, mas nem sempre temos tudo aquilo que desejamos. E entre você e minha felicidade desejo bem mais a minha felicidade.
Sento pelo mal que tenha causado em algum momento e agradeço fervorosamente por todo o bem que me fez. Preciso seguir, pois tenho o longo e tortuoso caminho a minha frente, mas que me levara a uma cidade dourada. Desejo toda a felicidade para seu futuro, tudo que não pude dar e que você encontre logo alguém que possa fazer melhor tudo de bom que lhe fazia.
Adeus
Rei de Espadas

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ontem para depois de amanhã

Pois Rainha, quero que fique sabendo que não adianta me ligar vezes e vezes durante o dia, nem encher minha caixa de e-mail. Muito menos me encaminhar recados e pedidos de contatos pelos amigos ou parentes. Pode, inclusive, parar de invadir meus sonhos. Estou feliz e orgulhoso por tê-la fora de meu baralho.
Não me importam suas lamentações, arrepedimentos e tristezas. Nada que você possa me dizer, nada que você possa fazer pode me abalar ou me levar de volta a um baralho onde Vossa Majestade esteja.
Se utilize do orgulho que uma Rainha deve ter e mantenha sua posição. Cabeça erguida e olhar no horizonte. Pois, é assim que alguém da realeza deve seguir. Assuma tudo que aconteceu entre nos como aprendizado. Não só as coisas boas, mas as ruins também. Seus erros devem se tornar lições majestade. Siga em frente. Eu já vou seguindo há muito tempo. Não espere que eu volte a trilhar o seu caminho, mas se esforce quem sabe um dia você não me acompanha.

Rei deEspadas

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Faltando 10 para o dia dez

Distante Rainha de Copas

A quanto tempo não te dou noticias minhas! Por outro lado, eu, continuo sem ter (e sem querer) noticias suas. Muita coisa mudou no Reino de Espadas nesse meio tempo.
Lembro já ter dito que apos sua partida eu (que já não tinha a alma muito jovem) envelheci uns 20 anos. Pode ter certeza que não fui exagerado. Pois agora Rainha, venho amadurecendo esses anos. Essa é exatamente a palavra: maturidade.
Acredito já ter aproveitado cerca de 15 anos dos 20 que ganhei. As sensações são ótimas. O reconhecimento por parte de outras pessoas é motivador. Estou deixando a coisa acontecer naturalmente, mas ansioso que cheguem os outros e 5 anos e porque não mais?
O jogo da vida tem me sido muito bom. Bom sabe? Não é ameno, nem fácil, nem leve. Tem seus pontos de dificuldade, mas que no fim trazem a satisfação da vitoria e a certeza do bom combate.
Ao lado de minha nova Rainha de Copas, da Rainha de Espadas (minha mãe), e de outras cartas que passam em meu jogo, tenho feito do jogo da vida um jogo de alegria e não de riscos. Sempre se ganha. É certo que nem sempre se ganha o que se quer, mas sempre o que se precisa.
Declaro-me dessa forma Rainha; feliz. Satisfeito, mas sem perder a gana de ir mais alem. Nunca perderei meu desejo de mais. Esta nesse estado só aumenta meu empenho de ir sempre em frente, sempre para cima.
Espero que Vossa Majestade se encontre bem assim como eu, mas permaneça sem me comunicar. No caso, das coisas não estarem tão bem, se esforce, vença, mas também me deixe alheio a qualquer coisa.

Distante e motivado

Rei de Espadas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dia do Solstício de inverno

Amada Rainha de Copas


Quero, de todo meu coração, agradecer a você os bons momentos da noite de ontem. A cada momento junto a Vossa majestade, me traz sensações inesquecíveis. Desperto do paraíso que você me concede com a plena certeza de nunca haverá outro momento tão cheio de ternura, romance, carinho e cumplicidade. No entanto, a cada oportunidade sou acometido de mais provas de sua graça que me trazem um novo paraíso ainda mais fascinante.

A noite de ontem Rainha, me traz uma nova certeza alem de que sua companhia pode ser cada vez melhor. Passo a ver que independente da força da tormenta e ainda teremos momentos, entre ela, onde podemos ser amantes e felizes. Por mais escura que seja a noite, o amor que arde em nossos corações nos dará lampejos da luz mais brilhante e aconchegante.

Podemos agora Rainha, estar numa mão ruim no grande jogo que da vida, mas isso não impede de termos bons momentos. Logo o jogo será retraçado e uma nova será formada. A possibilidade de um jogo melhor nos leva a caminharmos sempre em frente e de cabeça erguida. Parar jamais!

Vejo no horizonte uma época onde momentos como a noite de ontem e o final de semana passado serão regra e não exceção. Gostaria de dividir essa visão com Vossa majestade. Para que fosse compreensível toda a minha força e empenho contra os ventos da tormenta, toda a dedicação para manter viva nossa chama meio a escuridão.

Cada dia que se passa me traz uma visão mais nítida desses dias a vir. E como eu tenho tanta certeza que eles viram? Apenas olhando nos seus olhos e sentindo meu coração bater. Sentindo que merecemos nos amar. Merecemos tudo de bom que nosso esforço pode (e vai) nos trazer. Um amor puro e verdadeiro tem a obrigação de existir, se expandir e brilhar por sobre tudo e todos ao seu redor.

Os dias de sol estão mais próximos do que parecem Rainha. Os bons jogos, de batalhas incríveis e vitorias formidáveis bateram a nossa porta em breve. Não precisamos de sorte. Temos capacidade, força e amor para sobrepor qualquer contra-vento que venha em nossa direção. Somos vitoriosos da vida e do amor e ninguém consegue ser maior que isso, sendo esse o motivo de tentarem tanto.

Seremos mais. Seremos melhores. O destino nos reserva para o futuro tempos gloriosos. Mas como bons guerreiros, como um Rei e uma Rainha, vamos contrariar o destino e fazer com que esse futuro comece hoje. Precisamos apenas um do outro para isso.

Amanha os beijos serão para saciar a paixão e não para espantar a tristeza. Os abraços serão de carinho e não de acalento. Trancaremos a porta para impedir de sermos atrapalhados em nosso desejo e não por medo de que nosso sono que seja atrapalhado. Dormiremos o sono dos justos e não faremos a vigília dos prudentes.

Temos força para fazer que esse amanhã seja hoje e temos amor para que ele tenha começado ontem e perdure a eternidade. Mesmo que em alguns momentos um de nos seja levado a acreditar em algo diferente, o brilho nos olhos do outro vão sempre nos lembrar que caminhamos rua a nascer do sol que se mostra em nosso horizonte.


De olhos brilhando


Rei de Espadas

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dia escuro na Nova Inglaterra

Duvidosa Rainha de Copas

Levantei e sai Rainha. Pus na bolsa minhas roupas, minhas coisas, uma serie de catrevagens que nunca fiz questão de ter. Depois de tudo acomodado procurei um espaço para por meu amor.

Qualquer espaço mínimo caberia naquele momento. Não te certificando de meu amor ser pequeno. Mas sim, por ele (pobre coitado) já ter sido tão pisado, açoitado, duvidado, diminuído, inibido, ridicularizado poderia muito bem ser bem dobrado a apertado num lugar qualquer que talvez nem se incomodasse.

Não achei espaço por entre meus pertences. Então fiz o que você não queria e eu temia, o coloquei de volta no meu coração. Senti ele quente e pulsante nas minhas veias. Corria para lá e para cá, como que nunca tivesse sofrido nem um tropeço. Logo pensei: "Que Amor forte!". Estava então bem acomodado.

Então parti Rainha. Voltei para o mundo, para a vida. Levei de você apenas o amor que sinto, uma saudade e uma incrível vontade ficar.

Sai de cabeça baixa. Numa espécie de lamento silencioso, de choro interno. Dei cada passo assim, sem querer dar o seguinte. Tirei força de onde acreditava não mais haver e fui.

Nisso tudo Rainha, quero que saiba que não coube nas minhas malas nenhum tipo de rancor, raiva, decepção. Nada de mal teve espaço. Era tudo tão pesado que resolvi não levar.

Na memória foram mais os momentos bons. Só o fato de não ter sido aceito na sua corte foi que ainda me acompanhou como um cãozinho perdido. Por mais que o espantasse ele voltava no meu rastro.

Parti cheio de certezas Rainha, (as duvidas são suas). Amo, me sinto feliz, capaz de enfrentar tudo sem fraquejar. Tudo isso para você, por você. Pena por você não mais me querer, não mais me amar. Pena que eu não seja aceito em sua corte. Pena que a minha corte perderá o brilho de ter. Pena que você não me ame.

Agora já começo a dar meus primeiros passos com coragem.

Adeus Rainha. Gostaria que na verdade fosse um até breve

Num lamento,

Rei de Espadas

terça-feira, 27 de abril de 2010

As tropas alemãs invadem Atenas.


Desejada Rebecca Rainha de Copas


É certo que Vossa Majestade e eu já entramos em comum acordo de que eu realmente necessito me levantar com raiar do dia e deixá-la só em nosso leito. No entanto, como digo algumas vezes: "compreender não é gostar".

Hoje pela manhã, apos beijar seu rosto e apertar sua mão entre meus dedos, te olhei ainda adormecida. Apesar de ter a imagem gravada como em pedra na minha memória, as palavras que conheço não são suficientes para descrever. Fiquei te admirando. Linda, com os cabelos dourados caindo sobre o rosto.

Fui em direção a porte e voltei a te olhar. Nunca me doeu tanto te deixar ali. Nunca foi tão difícil dar os passos e se aproximar da porta. A realidade me chamava. Todavia, não conseguia abrir mão daquele mundo utópico, perfeito, onde só havia você e eu, nos amando infinitamente.

Foi difícil te deixar Rainha, muito difícil. Ainda não sei se devo ter admiração da minha força por superar o desejo de ficar ou me lamento por não ter jogado tudo para ar em virtude daquele Éden.

Fui Rainha, com o coração pesando toneladas, mas fui. Pesa ainda mais o fato de saber que terei que ir outras e outras vezes.


Desejosamente


André Bezerra

Rei de Espadas

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia do Índio


Estonteante Rainha de Copas


Por esses dias ando sem palavras para descrever meu maravilhamento em estar ao seu lado. Não me encontram as palavras para citar sua beleza, sua sagacidade, ternura e como estar em sua presença me causa as melhores sensações.

Quero que Vossa Majestade esteja ciente que a ausência destas descrições não se arremete a fatos como o da perda de encanto. O que na verdade ocorre é que esse encanto se estendeu a tal limite que este mero monarca de espadas não mais consegue alcançar com as palavras.

Cheguei ao ponto não saber mais descrever o que sinto, mas me vejo digno de duras penas. Acredito Rainha, que meus os grandes mestres das belas artes não conquistaram descrever os sentimentos e emoções que Vossa Majestade me desperta.

Então Rainha, quero que tenha a certeza, de que quando olho dentro dos teus olhos e calo é porque acredito que não há palavra no mundo capaz de descrever o mínimo de arrepio que sua presença me causa.

Éis agora minha necessidade Rainha, inventar uma palavra que seja plena fiel a tudo de grande e bonito que sua magia me causa.


Encantado


Rei de Espadas

sábado, 17 de abril de 2010

5 dias para comemoração dos nativos

Excluída Rainha de Copas

Mais um dia de conclusões se fez Rainha. E um dia meu de conclusões não estaria completo se não houvesse nenhuma conclusão a seu respeito.

Em meio a tudo que aconteceu recente, voltado em minha nova vida e aos problemas de meu reino, eu conclui que agora posso dizer que t esqueci por completo. Você deixou de ser culpada, inocente, pecadora, vitima, traidora, dissimulada, louca, santa, violada... Vossa a majestade agora é uma memória vaga. Por poucas vezes um exemplo.

Vi-me em meio às indagações dos meus sentimentos, das minhas necessidades e desejos e todas elas voltadas para uma nova pessoa. Uma nova Rainha. Você nisso tudo, apareceu apenas como exemplo de situações e passagens que não tenho o mínimo anseio de reviver.

Hoje tenho na vida a quem dedicar tudo que já foi seu. Alguém que fez por merecer e, por mais que ainda não saiba o usar de maneira adequada, se mostrou satisfeita em recebê-lo e se mostra solicita a mais.

Dentro de todas as indagações, em nenhuma eu procurei mais o que tive com você ou no seu tempo. Não mais m interessa o que foi nosso, busco um novo meu divido com uma nova Rainha. Quero o meu e dela, sem nenhuma sombra do que você ou qualquer outra tenha me proporcionado.

Chega do passado e suas lamurias. Luto pelo presente e desejo que ele se faça futuro. Quero formar meu novo baralho, onde eu Rei serei Rei e minha Rainha não será nada maior ou menor que uma Rainha. Abro mão da perfeição, dispenso a utopia.

Quero os bens e maus que a vida me proporciona. Quero os bens e maus que minha Rainha me proporciona. Não quero mais sentar em meu trono e olhar para o lado para apreciar um manto e uma coroa. A vida que você me proporcionou não mais me interessa. Ao lado da mina Rainha sou mais. Busco ser mais. Mais tudo, até mesmo mais “real”. Isso mesmo real. Algo que amplia o verdadeiro. Pois o verdadeiro cria possibilidade da mentira, mas o real só dispõe da criminalidade do falso.

Quero o toque de suas mãos, seus sorrisos, suas vitorias. Toda via, quero estar presente para aparar suas lagrimas, consolar suas derrotas e a apoiar e suas crises. Encontrei quem me trouxe vida Rainha. Algo que você não conseguiu me dar. Não imagino se você tenha tido tal experiência, mas creia que “realmente” ela é maravilhosa.

Realmente

Rei de Espadas

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Algumas horas para a passagem


Desprovida Rainha de Copas


Por esses dias Rainha, completa-se mais um ano que nos deixamos. Mais um ano que você me deixou na verdade. Nesse meio tempo eu esqueci muita coisa. Esqueci muita coisa que vivemos, esqueci de você e muitas vezes, quase todas as vezes, eu esqueço até de lembrar de você.

Há sempre o "quase" certo? Lembro de você nas datas em que costumávamos guardar. Os dias que chamávamos "dia da gente" acabam sempre por se ascender na minha memória quando passam. Dessa vez nada de diferente. O "dia dagente se distanciar" também alumiou na memória e hoje lembro que você me deixou e porque me deixou.

A sensação vem sendo diferente a cada vez. Hoje não há sofrimento. Apenas uma nostalgia barata que nem aflige, nem emociona. Hoje lembro mais de como passei esse dia nas ultimas vezes, do que como cheguei a esse dia ainda com você e terminei sem.

Percebi que por todas às vezes, pós você, cheguei a esse dia numa cama alheia e o terminei só. De forma acidental, sem premeditações. Acordava, olhava ao lado e tinha alguém que não era você, olhava o calendário e era aquela exata data.

De primeiro eram apenas companhias momentâneas, interesses de hora, aventuras, acasos. Até que, com o tempo, o tempo entre olhar a pessoa ao lado e olhar o calendário foi ficando maior. Até hoje, quando não mais olhei o calendário.

Descobri a data apenas ao chegar as minhas obrigações. Alguém disse "hoje é Hoje majestade" e eu percebi que realmente era. Lembrei que era e voltei a dividir meus pensamentos entre as obrigações que me exigiam e a Rainha com a qual despertei para o dia. Você se tornou assim passagem e não marcação.

Estarei novamente só no fim do dia. Andarei um pouco, tomarei um bom lanche e pensarei na minha Rainha agora distante. Na minha Rainha. A que me fez despertar nesse dia como um desabrochar. Na Rainha que me presenteia com sorrisos, me entorpece com seus carinhos e me eleva com seus beijos.

Já você, a Rainha que me trouxe dor e desprezo, virou lembrança num estante do meu dia, numa fuga. Não te esquecerei por piedade. Não! Eu não te esquecerei por gratidão. Não fosse assim, tudo seria diferente. Amanhã nem te lembro. Não lembrarei. A distancia levará meus pensamentos apenas a minha Rainha e no seu dom de imperar, ela o fará sobre eles.

Então me diga você Rainha de Copas: Como é imperar sem coroa, sem império e sem rei? Eu não consigo ter a mínima idéia da sensação.


Majestosamente,


Rei de Espadas

quinta-feira, 4 de março de 2010

As 13:79

Vossa Majestade Rainha de Copas


Acredito que você esqueceu que na minha fronte, acima do naipe de espadas, esta escrito um “K”. Isso pode não parecer muito para você, mas para os meus quer dizer que sou Rei. Nunca fui alguém de modos recalcados, distante, nem cercados de pompa, mas ainda requisito o mínimo de respeito que minha coroa merece.

Os termos de intimidade entre nos são, a muito, algo de um tempo distante e esquecido, procure deixá-los desta forma. Não esqueça nunca os sentimentos que trocamos, mas lembre-se sempre que não mais o fazemos. De forma que, hoje somos você Rainha e eu Rei.


Cortesmente


Rei de Espadas

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dia de Nanny Blue

Cordialmente a Rainha de Copas


Vossa Majestade completa-se hoje 5 dias que não tenho noticias suas. Cinco dias sem contar os dias em que Vossa Majestade esteve em viagem a terras tão distantes que mal teve oportunidade de dar noticias. Também abandonei as esperanças de tê-las. Gostaria que de alguma forma Vossa Majestade soubesse que não guardo nenhum tipo de ressentimento com sua pessoa. De forma que, junto a tudo de bom que um dia dediquei a Vossa Majestade, hoje passo a guardar uma medida significativa de decepção.

Não consegui manter algo que me vangloriava em nossas conversas. Criei sobre sua pessoa uma serie de expectativas, que você não pode (ou não quis) corresponder. Não a culpo, Rainha. Gostaria que Vossa Majestade tivesse essa certeza. Não consigo ver nenhum tipo de obrigação que Vossa Majestade tivesse de atingir qualquer dos meus anseios sobre sua pessoa.

No entanto Rainha, minhas condições como ser humano me obrigam a verter, no mínimo, certa magoa contra Vossa Majestade a respeito deste episodio. Novamente minha falha no que diz respeito às expectativas acarretam tão sentido.

Minha magoa Rainha, se deve a expectativa de maior... nobreza (não consigo pensar em outra palavra) de sua parte. Esperei que não momento que minha companhia não mais fosse de seu agrado, eu fosse meramente informado e solicitado a me retirar de tão gloriosa presença. Não vejo qualquer dificuldade de minha parte em compreender seu pedido e realiza-lo neste caso.

Seu simples sumiço me causou o desconforto de espera sua que nunca veio. Mesmo por que não mais viria. Novamente outro mal acarretado por minha expectativa banal. Apenas confirmando que qualquer mal oriundo dessa situação não tem outro culpado se não eu mesmo.

Pois bem Rainha de Copas, encontrar vitimas e culpados não vai alterar nenhum dos fatos. Então gostaria de aproveitar a oportunidade para algo mais útil e interessante.

Gostaria de agradecer Rainha, isso mesmo agradecer. Agradeço pelos momentos de carinho e atenção de me dedicou. Os momentos de paciência que desperdiçou comigo. Os potentes golpes em minha carência, hoje tão fragilizada graças a seu empenho. As lições que aprendi por seu intermédio direto e indireto. E mais importante, por sua tão magnífica presença ao meu lado nesses dias. Obrigado Rainha.

Saiba que sempre terá como humilde servo esse Rei de Espadas a serviço de sua tão reluzente coroa. Espero vir a ser de sua valia num futuro próximo e que não haja nenhum tipo de mal entendido sobre minha pessoa a respeito de Vossa Majestade. Caso haja estou sempre disposto a Vossa Majestade para sanar qualquer duvida a meu respeito.


Grato pelo tempo desperdiçado


Rei de Espadas

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

1 milésimo de segundo para o fim do mundo

Passada Rainha de Copas


Hoje me dei conta que devo dar uma organizada nos meus aposentos. Aquilo ta uma bagunça! Acho que você ainda se lembra dele no estado de eu pensar em organizá-lo. Você é especialista em guardar memórias ruins, então deve lembrar. Bem, lembrado ou não, não faz diferença para o que eu tenho a dizer.

Tentando ter uma visão geral da bagunça, vi num canto da prateleira um antigo presente seu. Um livro que, na época, eu queria tanto e que você adiantou uma data comemorativa para me dar.

Uma data que na verdade não existia e agente chamava de “Dia D’agente”. Haviam três no mês, mas só trocavamos presentes no passar de anos de cada uma. Outra informação irrelevante para o que realmente quero dizer.

Indo direto ao ponto, Rainha. Desde que você se foi não olho esse livro. O vejo sempre, mas nunca mais abri suas paginas. Tive vontade algumas vezes, mas não tive coragem. Não sabia bem porque, mas não fazia.

Hoje olhando, de longe, sua barra lateral azul em minha estante, eu descobri porque não o olho. Na contracapa amarela a uma dedicação sua. Sua letra em tinta azul no canto inferior direito. Diferente das dedicatórias normais de quando se presenteia livros, essa é na verdade, uma jura de amor. Um pedido, a quem não sei, de estivéssemos juntos por mais tempo adiante.

Não lembro mais o que está escrito exatamente. Também não tenho coragem de reler. Não tenho coragem nem de abrir o livro (o que é uma pena já que se trata de um livro de gravuras), quanto mais reler o que você me escreveu nele.

No fim, fica tudo estático. O livro fica na estante, vezes me chamando, outras me afastando. Eu, fico na covardia de não abri-lo. E lá fora o sol nasce e se põe novamente.

Esses caquinhos são tudo que resta de você na minha vida nesses dias, Rainha. Breve, não haverá nem eles. Sei que você deve está achando que já ouviu isso antes, mas nunca pareceu tão real quanto agora. Há outra Rainha agora e mesmo se não houvesse, há certeza no meu coração, convicção para o futuro e conforto para o passado. Sou rei. Sou Rei de Espadas e tenho isso a honrar e honro.


Caminhando para o futuro


Rei de Espadas

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Lançamento do Brasilsat A1

Saudosa Rainha de Copas


Acho que Vossa Majestade me afetou bem mais do que eu acreditava, Rainha. Chegou até mesmo a alterar meus pontos de vista sobre algumas situações.

Agora mesmo, estou me sentindo com todo aquele seu "in malam partem". Mesmo depois dos bons momentos que tivemos horas atrás, só consigo pensar nos séculos a seguir em que estaremos tão distantes.

Cada demonstração de carinho, jura, caricia, evanesce sob o julgo maligno da distancia que se aproxima. Nem as efemeridades das festividades que se aproximam me consolam de passar toda essa eternidade longe do seu abraço, sem sentir o seu cheiro.

Quanto tempo demora para passar 10 dias Rainha? Sem você acredito que demoraram milênios.


Desejoso por um abraço seu


Rei de Espadas

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Dia da Saudade

Rainha de Copas,

Acordei ainda com a memória dos nossos momentos juntos. Fiquei todo desejoso que tivesse me acordado no dia de ontem novamente. Vi que me desejo não iria se realizar, então resolvi despertar de vez. Ao me levantar, senti uma dor no ombro, nada com o que se preocupar, mas até a dor me lembrou você. Fiquei a imaginar se não teria sido o peso dos seus sonhos durante o sono encostado em meus braços.
Sai de casa e olhei para o céu. O vermelho parecia mais vermelho, o amarelo mais amarelo, o azul bem mais suave e o verde um tanto fechado. A praça do antigo mercado de escravos até perecia um bosque sob a ótica dessas novas cores.
Olhava para os lados e sentia uma necessidade estrema de conter. Passava-me na cabeça que eu podia tudo. Estava imortal, onipotente e irresistível e tinha toda obrigação do mundo de não expor isso para salvar os demais que passavam.
Ah Rainha. A quanto esperei por um momento como esse. O carinho, a atenção, a cumplicidade, tudo muito bem dito por forma de olhares e sorrisos encantadores. Tudo tão intenso, e como tudo que bom, tão rápido. Mal vi o passar dos anos e quando me vangloriava de que ainda teria mais daquilo tudo nossas vidas nos chamaram de volta ao mundo dos frívolos e desencantados. Como prolongaria aqueles instantes por séculos e séculos, Rainha. Chego a acreditar que toda uma eternidade não seria suficiente para extinguir meu desejo.
Lembrar de cada momento e cada detalhe assim como desejar uma nova oportunidade é o que me resta daquele sonho de verdade.

Desejosamente



Rei de Espadas

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

26 anos para o fim do mundo

Desesperada Rainha de Copas


Venho em meio a muita relutância escrever-lhe esta, mas por pedido alheio do que vontade própria na verdade.

Estive por esses dias a conversar com Sua Majestade a Rainha de Espadas, minha mãe, e acabou que seu nome foi citado em uma das deliberações. A mesma não conseguiu guardar para si sua intenções e pensamentos sobre sua ações e escolhas recentes e mesmo a meu contra gosto veio dividi-las comigo e me pedir opiniões.

Fui o mais sucinto que pude, levando ao fato que esse é um assunto que até evito falar. Para meu espanto ela até concordou com boa parte do que falei e me pediu para dividir nossa conversa e minha opinião com Vossa Majestade. Tentei ser relutante e negar, mas acredito que Vossa Majestade saiba, nem que de forma distante, como beira o impossível se negar o pedido da própria mãe, inda mais uma mãe como a minha.

Pois aqui estou Rainha, disposto a dizer-lhe o que eu a disse por mais que Vossa Majestade não queira saber (de mim principalmente).

Seu desejo agora Rainha, é fuga. Penso até que esse seja seu desejo a muito. Lembro de uma época bem negra em nossa relação onde Vossa Majestade se manteve inabalável em continuar ao meu lado. Hoje com uma ótica diferente do ocorrido vejo que isso não foi um ato de amor, mas de desespero na expectativa de sua fuga. Quantas vezes, apos te perder, a tive de volta com promessas de firmar compromissos mais sérios entre nos?

Vejo então, que sua escolha por esse Dez de Paus mais um fuga embasada em promessas de um ponto de apoio melhor. Por tudo que é sagrado! Não satisfeita em estar com um Valete, Vossa Majestade decai mais ainda com um Dez? O que um Dez pode lhe proporcionar?

Criticas diretas a parte. Sua fuga Rainha é de seu lar. Numa corte cerca pelo desequilíbrio emocional como é a sua, esse seu sentimento é bem comum. A nobreza nela se resume a Vossa Realeza a Rainha mãe de Copas, sua avó. Os demais, cercados por seu egocentrismo e muito ocupados com seu próprio umbigo não conseguem dispor a atenção que alguém como você precisa. Assim, ao encontrar alguém que te dê um pouco mais de atenção e se mostre disposto a demonstrar isso de forma aparentemente mais social você se agarra a isso como um caminho ao paraíso.

Saiba Rainha, que você não precisa disso. É uma mulher forte, bonita e inteligente, com capacidade de alçar vôos ate mesmo sem apoio alheio. O que tenho para você é a idéia e o apoio (distante) que Vossa Majestade invista em seus estudos e por conseqüência em sua carreira. Parece ser o caminho mais longo, mas será o mais proveitoso. Vossa Majestade não precisa de um Dez, Valete, ou mesmo um Rei para isso. Seguro as rédeas de sua carência e insegurança por mais um tempo, que já fez por tanto pode suportar um pouco mais. A compense em outras coisas menos agressivas a sua vida e siga em frente na batalha por sua felicidade sendo ela apenas sua.

Então Rainha, quero que entenda que tudo que falo é uma visão pessoal e distante e bem possível não reflita a verdade que Vossa Majestade viva, mas procure considerar o maximo. Não por mim ou qualquer ligação com nosso passado, mas pela Rainha de Espadas e todo carinho que ela lhe guarda.

Espero melhores noticias suas no futuro próximo. Não estarmos juntos não significa que quero sua infelicidade, muito menos agora que me vejo tão perto de encontrar isso que você procura; equilíbrio, bons sentimentos e companheirismo. Guardo em meu âmago que você também venha alcançar tudo isso, mesmo que não seja comigo, como desejávamos em tempos indos.


Por agora me detenho a isto


Rei de Espadas

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dia de Felicitas

Magnífica Rainha de Copas,


Nem sei bem o que dizer Majestade, só sei que preciso de alguma forma lhe falar algo. Acho que só pela satisfação de falar com Vossa Majestade.

Passei o dia depois que nos conhecemos fascinado, Rainha. A muito tinha perdido parte significativa da esperança de encontrar alguém como você. Inteligente, bonita, simpática... uma Rainha. Não existe outra palavra que lhe descreva melhor.

Acordei extasiado com sua lembrança de tal forma que ainda sentia até se perfume. Duvidava como alguém podia mexer comigo de tal forma em tão pouco tempo, mas acordei acreditando que você tenha conseguido.

Passei o dia pensando em te ligar daquela forma bem inicio de carreira amorosa. Aqueles questionamentos que não me vinham desde a adolescência. - Devo ligar? Será que ela vai poder de falar? Vai gostar de eu ter ligado? O que vou dizer? - Me fez sentir como se tivesse meus 15 anos novamente.

Superei esse melodrama lembrando de nossos momentos no dia anterior. Seu abraço delicado, seu beijo tímido e doce, seu olhar de duvida, de interesse e de receio... Você reinou sobre meus pensamentos durante todo dia, tudo era motivo para pensar na Rainha de Copas, falar da Rainha de Copas...

Lembrava do nosso primeiro beijo tão coberto pela timidez. Lembrava de Vossa Majestade nos meus braços. Ainda não sei se me sentia como o mais forte homem do mundo, protegendo a Rainha indefesa, ou se era uma mera carta de baralho apaixonadamente perdido em mãos tão graciosas.

Não consigo deixar passar nenhum momento e passei a desejar que se repetissem e em breve. Desejo Rainha, ver ser olhos, sentir seu perfume, me perder em seu abraço e me derreter em seu beijo.

Espero não estar exagerando na ousadia ao lhe dizer tudo isso nobre Dama, muito menos trazer-lhe infortúnios e desagrados com minhas declarações. Longe de qualquer expectativa de minha parte, quero apenas me oferecer como mero vassalo de tão majestosa Dama.


Na esperança de novos encontros,


Rei de Espadas

RE COMEÇO

Quem acompanha esse espaço esta acostumado a ler os avanços e lamurias do Rei de Espadas a respeito do seu relacionamento com a Rainha de Copas. Acredito que todo mundo já foi Rei de Espadas e Rainha Copas e algum momento da vida, por isso é até fácil de se identificar com estes personagens. Nesse jogo de “o que eu vive” e “o que viveram” fica claro que falta dizer muito coisa sobre todo esse processo que eles estão envolvidos e mais ainda dos processos que os levaram a isso.

Com esse pensamento, ou com pensamento de renovação próprio, decidi ampliar os horizontes deste espaço. Como se sente um Rei de Espadas não ao perder, mas ao conhecer uma Rainha de Copas? Ou como ele reage ao entrar em um novo baralho e conhecer uma nova Rainha? Mais uma vez são situações que todo mundo passou de alguma forma e agora também serão descritas aqui.

Para um fácil entendimento, os textos do Rei de Espadas a Rainha que o abandonou terão seus títulos como de costume representando momentos. Já para a Rainha que o Rei conheceu os títulos representaram dias específicos, mas de uma forma especial.

Espero continuar tocando e agradando os que lêem e acompanham este Blog e fico no guardo de criticas que possam faze-lo melhor. Espero encontra-los nas próximas linhas.


Rei de Espadas André Bezerra