Inconveniente Rainha de Copas
È mesmo muito fácil para você me enviar uma mensagem no meio da madrugada para acabar com minha noite de sábado. Não acredito que você não tenha ciência do que já me fez para querer fazer ainda mais.
Desde sua despedida, Rainha, eu não amo, não me apaixono. Fico buscando um sentimento a cada esquina e nunca encontro. Não por falta de quem dedique, mas por falta de fazê-lo brotar
Não sei onde estava seu Valete na hora, mas acredito que ele te deixou só. Por isso você achou que eu estaria lá para quando você quisesse. Pois errou! Desta vez você não conseguiu o que queria, Rainha. Não me afastou da minha busca por diversões de momento. Detive-me a todas as efemeridades do momento.
Nem li sua mensagem. Pedi para uma Ás de Copas, amiga minha, ler e apagar aquele arauto do inferno. Pedi para ler na intenção de que alguém saiba que aquilo existiu e apaguei para continuar não sabendo nada de você.
É no conhecimento que esta o sofrimento. Se não recebo noticias suas, se não te vejo, você se torna apenas uma lembrança. Lembranças até podem machucar, mas não ferem e podem ser facilmente manipuladas. Prefiro mil vezes sofre a angustia da curiosidade em saber o que você escrever a angustia da duvida de saber porque você escreveu, quais seus motivos e sofrer com uma esperança que não existe.
Assim eu vou seguindo em frente no mais próximo do normal. Peço a você, Rainha, pelo mínimo de dignidade que resta entre nos: NÃO REPITA ISSO.
Solicitamente
Rei de Espadas
P.S.: O que merda você fez no seu cabelo?